ABSTRACT
A distribuiçao anatômica do nervo occipital maior durante o seu trajeto permite íntima relaçao com estruturas musculares, tendinosas, vasculares e ósseas. A quebra deste relacionamento pode originar a sua irritaçao e cefaléia. Descrevemos uma associaçao rara: sexo feminino; 50 anos; cefaléia com evoluçao de 2 anos; localizada em regiao occipital direita irradiando-se para regiao hemicrânica e supraorbitária direita; espontânea e ou desencadeada pela digito compressao sobre a regiao de emergência do nervo occipital maior ao nível do trapézio; duraçao de 30 minutos; compressiva; moderada intensidade; sem fenômenos autonômicos associados; sem resposta terapêutica com o bloqueio anestésico do nervo occipital maior. Investigaçao radiológica mostrou lesao osteolítica localizada e aderida ao nível da inserçao do tendao do músculo trapézio. A melhora total dos sintomas após descompressao cirúrgica do nervo permite relacionar esta lesao aos sintomas álgicos apresentados, compatíveis com nevralgia do occipital maior.
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Cranial Nerves , Neuralgia/diagnosis , Occipital Bone/pathology , Osteolysis/diagnosis , Cranial Nerves/surgery , Diagnosis, Differential , Headache/diagnosis , Neuralgia/surgeryABSTRACT
Os autores descrevem um par de gêmeas monozigóticas, filhas de pais consaguíneos em segundo grau (f = 1/32), com leucodistrofia metacromática, forma infantil. A zigosidade foi determinada pelos achados obstétricos e por marcadores genéticos critocitários